segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Álcool X Medicamentos


Com a chegada do carnaval, vem o aumento do consumo de bebidas alcoólicas. E para quem está fazendo uso de medicamentos, quais cuidados tomar? Quais são os principais riscos de utilizar álcool com medicamentos?







X












Devemos ter um cuidado especial com os medicamentos que  diminuem a atividade do sistema nervoso central, como calmantes e medicamentos para dormir pois estes podem causar sonolência, lentidão, confusão mental e letargia e em casos mais graves, diminuição da função cardíaca e respiratória, parada respiratória e, até, o coma. Todos esses sintomas podem ser piorados pelo álcool.

Outro cuidado importante é saber se o medicamento em questão quando consumido juntamente com o álcool causam o efeito do tipo dissulfiram, esses medicamentos interferem na eliminação do álcool do organismo causando o acúmulo de substâncias que causam rubor facial, náuseas, vômitos, zumbidos, dores de cabeça, e nos casos mais graves, depressão respiratória, arritmias cardíacas e convulsões, podendo levar a óbito.

A sabedoria popular diz que o álcool “corta o efeito dos antibióticos”, porém devemos analisar qual antibiótico está sendo utilizado. Para a maioria dos antibióticos este alerta popular não é verdadeiro, porém podem ocorrer outros tipos de interações entre o álcool e alguns antibióticos igualmente prejudiciais.

Devemos entender também que o uso contínuo e excessivo de álcool pode levar a problemas de saúde em geral  e o uso concomitante de álcool com medicamentos sobrecarrega os mecanismos de eliminação de substâncias externas ao organismo.

Fica a dica: consulte sempre o médico ou farmacêutico e leia a bula do seu medicamento para saber qual é a real interação com o álcool, além de conhecer outras possíveis interações medicamentosas, cuidados e alertas sobre os riscos.


Para facilitar o conhecimento sobre este assunto, elaboramos uma relação das principais interações do álcool com medicamentos, incluindo as recomendações de uso e alertas.


                                                Interação Álcool e Medicamentos
Associado com
Reações e Recomendações
Ácido acetilsalicílico
Aumento da incidência e gravidade dos sangramentos gastrointestinais
Evitar uso concomitante


Ácido acetohidroxânico

Rash cutâneo (erupções da pele com aspecto avermelhado) nas extremidades superiores e face, 30 a 45 minutos após a ingestão de álcool).


Ácido valpróico e valproato


Aumento dos efeitos tóxicos do álcool
Alopurinol
Diminuição da ação do alopurinol


Alprazolam
Aumento da agressividade em consumidores moderados do álcool


Amantadina
Aumento da sonolência, dos efeitos calmantes, sedativos e tóxicos do álcool


Anfetaminas
Ex: fenproporex,
metilfenidato,
metanfetamina

Efeito aditivo. Potencialização dos efeitos do medicamento
A ser considerado e evitado principalmente em alcoólatras


Anticoagulantes orais
Ex: warfarina, enoxaparina
Em pacientes com alcoolismo crônico ocorre diminuição dos efeitos desses medicamentos
No caso de intoxicação aguda por álcool pode ocorrer aumento dos efeitos dos anticoagulantes orais.
Evitar uso concomitante


Anticolinérgicos
Ex: atropina e biperideno
Redução da capacidade de concentração, ainda que possa melhorar a coordenação motora
Evitar dirigir veículos ou manejo de máquinas


Anticoncepcionais orais
Aumento do efeito alcóolico e da sensação de embriaguez


Anticonvulsivantes
Aumento da sonolência, dos efeitos calmantes e tóxicos do álcool


Antidepressivo
(em geral)
ex: fluoxetina, sertralina
Aumento do efeito do medicamento. Aumento da euforia causada pelo álcool


Antidepressivos tricíclicos
Ex: amitriptilina
Esta interação pode produzir reações inesperadas. Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia (falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular) e hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição das atividades cardíaca e respiratória, parada cardíaca e, raramente, coma.
Durante o primeiro e segundo dia de tratamento pode ocorrer prejuízo da habilidade de dirigir veículos e manejar máquinas. Este efeito pode persistir por vários dias após a retirada do antidepressivo.

Algumas pesquisas estão alertando que esta associação pode levar à morte
Os distúrbios gastrointestinais causadas pelos antidepressivos tricíclicos podem ser agravados pela associação com o álcool.
Evitar o uso de álcool durante o tratamento


Antidiabéticos orais
Ex: Metformina, glimepirida
Diminuição da glicose no sangue (hipoglicemia)
O álcool é proibido aos diabéticos



Anti-histamínicos H1
(antialérgicos)
Ex: Clorfeniramina,
Fexofenadina,
Loratadina, hidroxizine, etc.

Aumento, pelo álcool, dos efeitos sedativos destas substâncias
Associação desaconselhada. Evitar o uso de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool. Estes efeitos podem ser perigosos para os que conduzem veículos ou manejam máquinas


Baclofenaco,
tizandinina
Aumento da sedação



Benzodiazepínicos
Ex: Alprazolam,
Diazepam,  cloxazolam, bromazepam, etc.
Aumento pelo álcool do efeito calmante dos benzodiazepínicos
Associação desaconselhada. Evitar consumo de bebidas alcoólicas e também medicamentos contendo álcool.  A alteração do estado de vigília, causando sonolência, pode ser perigosa para os que conduzem veículos ou manejam máquinas 


Biguanidas
Ex: Metformina
Grande diminuição da glicose no sangue (forte hipoglicemia), conduzindo acidose láctica (aumento do ácido lático, levando a acidificação do sangue). Alguns pacientes podem apresentar anorexia profunda e intolerância ao álcool
Não consumir álcool
Há relatos de morte devido à esta associação


Bromocriptina
Diminuição da tolerância ao álcool, especialmente em doses altas de bromocriptina
Recomenda-se cautela com o uso concomitante


Cálcio carbimida
Rubor, sudorese e palpitações (reação tipo dissulfiram)


Cefamadol, cefoperazona
Reação do tipo dissulfiram quando o álcool for ingerido 48-72 horas após a administração do medicamento


Ceftriaxona,
cefotetana e
cefamicina

Reação do tipo dissulfiram quando o álcool for ingerido 72 horas após a administração do fármaco

Cetoconazol,
Itraconazol
Reação tipo dissulfiram
Evitar o uso de álcool durante o tratamento


Cicloserina
Aumento da incidência de convulsões e dos efeitos do álcool


Cimetidina e Ranitidina
Aumento dos efeitos do álcool. Risco de intoxicação alcoólica
O consumo de álcool não é recomendado durante o tratamento


Clonidina
Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia(falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular), hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição das atividades cardíaca e respiratória, parada cardíaca e, raramente, coma. 


Cloral hidratado
Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia (falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular), hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição das atividades cardíaca e respiratória, parada respiratória e, raramente, coma, diminuição dos reflexos e, após a ingestão do álcool, o paciente pode apresentar taquicardia, rubor facial e sudorese.


Cloranfenicol
Aumento dos efeitos do álcool. Reação tipo dissulfiram menor
Associação desaconselhada


Clomerzanona
Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia(falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular), hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição das atividades cardíaca e respiratória, parada cardíaca e, raramente, coma. 


Clormetiazol
Aumenta o efeito tóxico


Clorpropramina e tolbutamina
Reação tipo dissulfiram (rubor, sudorese e palpitações)


Desmopressina
Diminuição da atividade farmacológica do medicamento


Dextropopoxifeno
Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia(falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular), hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição das atividades cardíaca e respiratória, parada respiratória e, raramente, coma. 


Didadosina e lamivudina
Aumento do risco de pancreatite


Difenoxilato
Aumento da sedação
Evitar uso concomitante


Digitoxina e digoxina
Diminuição dos efeitos farmacológicos destes medicamentos


Dissulfiram
Reação tipo dissulfiram: rubor, latejamento na cabeça e pescoço, cefaleia, dificuldade de respirar, náuseas, vômitos, sudorese, sede, dor no peito, palpitações, hiperventilação, aumento dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão, desmaios, ansiedade, fraqueza, visão turva e confusão.
A maioria destas reações evolui para o sono e completa recuperação. A duração é de 30 minutos até várias horas ou até a eliminação do álcool no sangue.
Às vezes, os sintomas podem evoluir para diminuição das atividades cardíaca e respiratória, arritmias, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, inconsciência e morte.

Mesmo quantidades pequenas (7 mL) podem produzir uma discreta reação.
O paciente deve ser advertido a não consumir medicamentos e alimentos que contenham etanol, como xaropes, molhos, vinagres, elixires, etc.


Doxiciclina
O uso crônico de álcool induz o metabolismo e diminui os níveis sanguíneos da doxiciclina, podendo, assim, diminuir a sua ação terapêutica


Etionamida
Pode levar à alucinações e outras reações psicóticas
Evitar o uso excessivo de álcool


Etclovinol
Aumento dos efeitos calmantes, sonolência, lentidão, diminuição dos reflexos, visão turva, ou profunda hipnose


Fenilbutazona e
oxifenilbutazona
Efeito aditivo em relação às desordens psicomotoras


Fenitoína
Diminuição da ação da fenitoína

A ingestão excessiva e prolongada do álcool pode resultar em convulsões no paciente epilético, controlado pela fenitoína. Não se sabe o efeito de pequenas quantidades de álcool sobre o metabolismo da fenitoína


Fenotiazídicos
Es: fluvenazina,
Clorpromazina,
Levopromazina,
Aumento dos efeitos calmantes, sonolência, lentidão,  diminuição dos reflexos
Fluvoxamina
Aumento do efeito do medicamento


Furazolida
Reação tipo dissulfiram, incluindo rubor, pequena elevação da temperatura, hipotensão, dispneia e, em alguns casos, uma sensação de constrição torácica. Os sintomas desaparecem 24 horas após a ingestão do álcool.
Evitar o álcool durante o tratamento, embora o aparecimento desta reação seja raro


Glutetimida
Aumento dos efeitos sedativos, sonolência, lentidão e diminuição dos reflexos. Aumento dos efeitos do medicamentos com a ingestão do álcool.


Griseofulvina
Taquicardia, congestão na região da face (vermelhidão, congestão nasal, etc) e potencialização dos efeitos do álcool
Evitar uso do álcool.
Alguns autores consideram esta interação como de importância clínica questionável


Guanabenzo
Aumento dos efeitos sedativos, sonolência, lentidão e diminuição dos reflexos


Guanadrel e guanetidina
Aumento do risco de hipotensão ortostática (tontura ocorrida no momento em que se passa da posição sentada ou deitada para a posição em pé)


Haloperidol
Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia(falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular), hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição das atividades cardíaca e respiratória, parada respiratória e coma. 
Uso com cautela. Evitar uso de álcool


Heparina
Aumento do risco de sangramento


Hidrozixina
Efeito aditivo. Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia(falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular), hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição das atividades cardíaca e respiratória, parada cardíaca e, raramente, coma. 
Uso com cautela para evitar sedação excessiva


Hipoanalgésicos (narcóticos/
opióides/ agonistas dos opióides)
ex: Derivados de morfina, codeína e fentalamina
A ingestão de álcool em grandes quantidades junto com analgésicos narcóticos pode levar a um grave aumento dos efeitos sedativos, podendo chegar a hipnose, coma e morte
O consumo de altas quantidades desses medicamentos é incompatível com bebidas alcoólicas. Pode levar à morte.


Inibidores da MAO
(ex: selegelina, fenilzina
Aumento pelo álcool do efeito sedativo dos IMAO. Hipotensão aguda (diminuição drástica da pressão arterial).
Associação desaconselhada. Não usar bebidas alcoólicas ou medicamentos contendo álcool


Levamisol
Reação tipo dissulfiram


Indometacina
Aumento do tempo de sangramento


Inibidores da enzima conversora de angiotensiva
Ex: Enalapril, captopril
Aumento do efeito hipotensor (diminuição da pressão arterial)
Insulina
Aumento do efeito hipoglicemiante  (diminuição de glicose no sangue) da insulina


Isoniazida
isoniazida é eliminada mais rapidamente do organismo de pessoas que ingerem bebidas alcoólicas regularmente do que  aquelas que não consomem álcool
Também citado a intolerância ao álcool em pacientes recebendo isoniazida
Aumenta a incidência de hepatite em alcoólatras
crônicos
Importância clínica não estabelecida. É possível que alcoólatras respondam ao tratamento com isoniazida menos satisfatoriamente.

 
Isotretinoína (corrigi o nome)
Esta associação pode acarretar em uma hipertrigliceridemia (aumento dos triglicerídeos no sangue)


Metobramato
Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia(falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular), hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição das atividades cardíaca e respiratória, parada cardíaca e, raramente, coma. 


Metadona
O alcoolismo agudo pode diminuir o metabolismo da metadona e aumentar seus níveis sanguíneos, aumentando dos efeitos deste medicamento


Metformina
Risco aumentado de acidose lática (acidez no sangue devido ao acumulo do ácido láctico), particularmente em jovens, desnutridos e pacientes com insuficiência hepática


Metoclopramida
Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir podem incluir ataxia(falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular), hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição das atividades cardíacas e respiratórias parada respiratória e, raramente, coma. 
 A metoclopramida aumenta a taxa de absorção e quantidade total absorvida de álcool


Metotrexato
Aumento da hepatotoxicidade do metotrexato, podendo levar a lesões no fígado
Diminuir ou suprimir o consumo de álcool


Metronidazol
Reação do tipo dissulfiram, incluindo rubor, cefaleia náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese
Não ingerir álcool durante a terapia


Mirtazapina
Cognição e coordenação motora prejudicadas


Morfina e opióides correlatos
Aumento pelo álcool, da sedação provocada pelos analgésicos morfínicos
Associação desaconselhada. Evitar o uso de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool. A alteração do estado de vigília, acarretando sonolência pode ser perigosa para os que conduzem veículos ou manejam máquinas 


Moxalactama
Reação do tipo dissulfiram


Neurolépticos
(antipsicóticos  tranquilizantes maiores em geral)
Ex:Olanzapina
O álcool aumenta os efeitos sedativos dos neurolépticos.
Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia(falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular), hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição da atividade cardíaca e respiratória e, raramente, coma. 
Esta associação pode acarretar distúrbios de movimento, contrações musculares involuntárias, torsão anormal de partes do corpo, movimentos involuntários repetitivos, inquietude e irritabilidade.
Associação desaconselhada. Evitar o uso de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool. A alteração do estado de vigília pode ser perigosa para os que conduzem veículos ou manejam máquinas 


Nitroglicerina e vasodilatadores
Hipotensão (diminuição da pressão arterial)


Outros depressores do sistema nervoso central (clonidina e similares, hipnóticos, sedativos, tranquilizantes não-benzodiazepínicos
O álcool aumenta os efeitos sedativos dos antidepressivos
Associação desaconselhada. Evitar o uso de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool. A alteração do estado de vigília, acarretando sonolência, pode ser perigosa para os que conduzem veículos ou manejam máquinas 



Oxacilina
Aumento da excreção da oxacilina, podendo diminuir o efeito terapêutico deste antibiótico


Papaverina
Tonteiras, aumento dos efeitos sedativos


Paracetamol
A administração prolongada do paracetamol com álcool pode potencializar os danos ao fígado do paracetamol com risco de hepatite tóxica

Não é recomendado o uso de paracetamol em pacientes alcoólatras, usar outro analgésico


Pentamidina
Aumento do risco de pancreatite


Procarbazina
Reação do tipo dissulfiram
Não ingerir álcool durante a terapia


Prometazina
Propiomazina
Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, arreflexia, diminuição das atividades cardíacas e respiratória, parada cardíaca e, raramente, coma. 

Propranolol
Diminuição do efeito terapêutico do propranolol


Quinacrina
Reação do tipo dissulfiram


Ranitidina
Aumento dos níveis sanguíneos do álcool em 34%, aumentando seus efeitos tóxicos


Reserpina e demais derivados  da Rauwolfia
Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir Pode causar sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia(falta de coordenação nos movimentos musculares), hipotonia (redução da força muscular), hipotensão (diminuição da pressão arterial), arreflexia (diminuição dos reflexos), diminuição da atividade cardíaca e respiratória e, raramente, coma. 


Rifampicina
O uso diário do álcool, juntamente com a rifampicina, aumento o risco de hepatotoxicidade


Ritonavir
Reação tipo dissulfiram


Secnidazol e demais nitrimidazóis (azinidazol, benzoimetronidazol, nimorazol, niridazol, ornidazol, panidazol e timidazol)
Reação tipo dissulfiram
Evitar a ingestão de álcool em até 4 dias após o tratamento com estes medicamentos






Sulfaniluréias
Ex: Glibenclamida,
Glipizida, talbutamina
O uso concomitante pode levar a flutuações nos níveis de glicose. O efeito mais perigoso é uma forte hipoglicemia (diminuição de glicose no sangue).
Abolir o consumo de bebidas alcoólicas


Sulfimpirazona
Prejuízo nas ações da sulfimpirazona
O álcool aumenta as concentrações séricas de ácido úrico
A dosagem de sulfimpirazona deve ser aumentada


Sulfonamidas ex: sulfadiazinas,
sulfametaxazol
Aumento, pelas sulfonamidas, dos efeitos indesejados do álcool
A capacidade de dirigir veículos e operar máquinas também é afetada


Tiabendazol
Evitar uso concomitante


Tianeptina
Diminuição da taxa da tianeptina no sangue, prejudicando a ação farmacológica


Tinidazol,
tioconazol
Reação tipo dissulfiram


Tiocolquicósido
Aumento da sedação


Tolazolina
Reação tipo dissulfiram


Tranquilizantes
Não-benzodiazepínicos
Em geral
Ex: zolpidem
Aumento pelo álcool do efeito sedativo
Associação desaconselhada. Evitar o uso de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool. A alteração do estado de vigília pode ser perigosa para os que conduzem veículos ou manejam máquinas 


Urapidil
Aumento da ação hipotensora (diminuição da pressão arterial  do urapidil


Vasopressina
Bloqueio da atividade antidiurética da vasopressina


Verapamil
Aumento da concentração do álcool no organismo


Warfarina
O uso crônico do álcool pode diminuir a ação da warfarina. O uso agudo pode aumentar a ação farmacológica  da warfarina, aumentando o risco de sangramentos


Zalcitabina
Aumenta o risco de pancreatite



 Feito por: Juliana Givisiéz  Valente
Revisado por: Fernanda L. da Silva Machado
                          Danielle Maria de Sousa S. dos Santos
Referências
Fonseca, Almir L. Interações Medicamentosas. EPUB-Editora de publicações biomédicas 3ª edição, 2001
Goodman e Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª  edição, 2005.
Lima, Darcy R. Manual de Farmacologia Clínica, Terapêutica e Toxicológica. MEDSI, 2004
Micromedex Healthcare Series. DRUGDEX System. Greenwood Village, CO: Truven Health Analytics, 2013. http://www.thomsonhc.com/. Accessed January 2, 2013.

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